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O papel da parteira

O papel da parteira

Centrada na mulher, no casal e na sua individualidade, a Enfermeira Parteira tem uma função essencial no acompanhamento da gravidez, parto e período pós-parto.

Atualizado a 01/02/2023
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O papel da parteira

Cada gravidez é uma experiência única e irrepetível. É um processo fisiológico integrado no ciclo de vida, associado a transformações físicas e emocionais e uma adaptação a uma nova realidade: ser mãe e ser pai. A maioria decorrerá sem sobressaltos e terá um baixo risco de complicações, designada de gravidez de baixo risco. Nestes casos, a Parteira tem um papel fundamental pela sua visão holística e integrativa, numa abordagem fisiológica e uma filosofia de cuidados centrada na mulher/casal, nas suas necessidades reprodutivas individuais oferecendo uma variedade de opções, procurando minimizar ou eliminar intervenções desnecessárias.

Qual a função da parteira?

Enquanto Enfermeira Especialista de Saúde Materna e Obstétrica, a Parteira tem um papel privilegiado na assistência à gravidez e parto de baixo risco, cuidando da mulher/casal durante o período pré-natal, de forma a potenciar a sua saúde, a detetar precocemente as complicações, promovendo o bem-estar materno-fetal.

Os seus conhecimentos, as suas competências como educadora e a sua proximidade fazem dela o elemento com melhores condições para orientar a mulher e o casal num processo de mudança, na adoção de hábitos saudáveis, no empoderamento da mulher através de uma participação ativa no processo, na preparação para a tomada de decisão consciente e informada e numa educação para a positividade e vivência de uma gravidez saudável.

 

A importância da vigilância contínua da gravidez

A vigilância contínua e regular da gravidez é importante, pois sabe-se que associada à vacinação, à melhoria dos hábitos alimentares, à educação para a saúde, assim como ao enquadramento legal da proteção na parentalidade, contribuem para uma redução significativa da morbilidade e mortalidade maternas, fetais e neonatais, sendo Portugal um dos países com melhores indicadores na saúde materno-infantil.

Desde o primeiro momento, a preocupação é que tudo decorra com normalidade, sem complicações, e termine num nascimento rápido e feliz. Neste sentido, a gravidez representa uma oportunidade de investimento na saúde e um momento único para a promoção de comportamentos saudáveis

 

A vigilância pré-natal inicia-se antes do início da gravidez, nas consultas de pré-conceção, e prolonga-se durante o puerpério, num processo que se pretende contínuo e regular, tendo como principais objetivos: identificar precocemente complicações e fatores de risco que possam afetar a evolução da gravidez, o bem-estar do feto, a promoção e a educação para a saúde ao longo da gravidez e a preparação do casal para o parto e parentalidade.

 

É fundamental conhecer a história de saúde individual e familiar da mãe/ casal, bem como os hábitos que podem influenciar o decurso da gravidez. A avaliação clínica e os exames complementares de diagnóstico ajudam a identificar fatores de risco desde a fase mais precoce da gravidez. A ecografia dá-nos a conhecer a vida in-útero tornando possível decisões acerca da saúde do feto ainda antes do seu nascimento. Os exames laboratoriais permitem-nos identificar alterações da saúde da mãe com consequências para a saúde fetal. A vigilância da gravidez será ajustada à situação de risco de cada casal de modo a garantir a prevenção de complicações e/ou a implementação de medidas corretivas sempre que tal se revele necessário.

 

Enquadrados numa equipa multidisciplinar ou de modo independente, os Enfermeiros Especialista em Saúde Materna e Obstétrica estarão sempre presentes.

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