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Como prevenir a desidratação infantil no verão

Como prevenir a desidratação infantil no verão

No verão, há um maior risco de desidratação e sobreaquecimento nas crianças. Saiba como prevenir e reconhecer os sinais de alerta.

Atualizado a 15/05/2023
4 MINUTOS DE LEITURA
Prevenir a desidratação infantil no verão

Todos os dias perdemos fluidos corporais, como água e outros líquidos, na nossa urina, suor e lágrimas, e estas perdas são substituídas através da ingestão de líquidos e alimentos. Assim, normalmente, o nosso organismo mantém um equilíbrio saudável de maneira a que reponha tanta água como a que se perde. Certos minerais, como o sódio e o potássio, também estão envolvidos neste balanço hídrico. A desidratação ocorre quando se perdem mais líquidos do que aqueles que se ingerem. Isto pode acontecer se não bebermos o suficiente e/ou se perdemos mais líquidos do que o habitual.

As crianças mais novas, em particular os bebés, são mais vulneráveis a ficarem desidratadas porque os seus organismos são mais pequenos e por isso têm menor reserva líquida. Por outro lado, os pais devem saber que o organismo das crianças não se adaptam tão bem a altas temperaturas (acima dos 35ºC) como o dos adultos. As crianças produzem mais calor durante a atividade física e suam menos. Isso pode resultar na redução da sua capacidade de regular a temperatura corporal e levar mais facilmente à desidratação.

Prevenir a desidratação no verão

No verão, as crianças têm maior risco de desidratação e sobreaquecimento, porque perdem mais líquidos pela transpiração, e também porque é mais provável que não se ingiram líquidos suficientes para repor estas perdas. Geralmente, não reconhecem os sinais de sede e preferem continuar a brincar do que interromper as suas atividades para beber.

O primeiro passo é prevenir. Por isso, é essencial que sejam oferecidos líquidos regularmente às crianças e não apenas quando a criança pede, sendo a água a melhor opção. Também a alimentação pode ajudar na hidratação, em dias de maior calor, devendo, por isso, optar por consumir mais fruta e vegetais, que têm maior quantidade de água. As refeições devem ser leves, de preferência sem comida condimentada. Em relação ao vestuário: devem usar roupas frescas e proteção solar adequada, evitando a exposição solar direta nas horas de maior calor, entre as 11h-16h.

Se a criança vai praticar uma atividade desportiva é importante que beba antes do início da prática e, a cada 15-20 minutos, enquanto esta durar. A hidratação após é igualmente importante.

 

Os sinais de alerta

O segundo passo é, na impossibilidade de termos impedido a desidratação, reconhecer os sinais desta. Sinais e sintomas variam conforme o grau de desidratação que pode ser leve, moderada ou muito grave exigindo nestes casos encaminhamento da criança para observação médica. Geralmente, a desidratação leve manifesta-se através de boca seca, sede e cefaleia. A diminuição da diurese (urina) e perda da elasticidade da pele são também sinais a ter em conta. À medida que a desidratação se agrava podem instalar-se outros sintomas como vertigens, irritabilidade, náuseas, vómitos, fraqueza e fadiga.

No caso de a sua criança parecer desidratada, deve levá-la para um local fresco (sombra/interior de casa), refrescá-la, retirando alguma roupa e oferecendo líquidos e, se necessário dar um banho de água morna. Na ausência de melhoria, ou se a criança estiver mais sonolenta ou a vomitar deve ser levada para observação médica para possível hidratação endovenosa se necessário.

 

Lembre-se que brincar no exterior é importante mas na desidratação, como em tudo, prevenir é o melhor remédio!

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