Um grupo de cientistas internacionais, liderados por uma equipa do Instituto de Medicina Molecular de Lisboa, descobriu que a ausência total da vitamina A na gravidez não permite a formação normal dos gânglios linfáticos — uma parte essencial do sistema imunitário, já que no seu interior estão os linfócitos, que ajudam o corpo a reconhecer e a combater bactérias e vírus. As conclusões publicadas na revista “Nature” permitem estabelecer, pela primeira vez, uma ligação entre o desenvolvimento do sistema imunitário do bebé e a dieta alimentar materna.
Para que serve a vitamina A?
Trata-se de um nutriente fundamental para o desenvolvimento dos ossos, do sistema imunológico e reprodutivo, favorecendo também uma boa visão noturna.
Alimentos com vitamina A
- Dióspiro, manga, meloa, melão, abóbora e papaia;
- Espinafres, cenouras, couves portuguesa e lombarda, agrião, grelos do nabo e da couve, brócolos;
- Fígado e rim;
- Natas, queijo e leite;
- Batata-doce e na gema de ovo.
A falta de vitamina A na gravidez (e não só)
A carência de vitamina A na gravidez (e em todas as etapas da vida) pode gerar:
- Distúrbios na visão, como cegueira noturna ou olho seco;
- Infeções e alterações na pele;
- Perda de apetite, inibição de crescimento, malformações ósseas, perda de paladar, entre outros são esperados quando há carência desta vitamina.
Ainda que a ausência total da vitamina A na gravidez nunca aconteça porque o nutriente é demasiado importante e o organismo dispõe sempre de reservas, há que garantir que não há carências deste nutriente numa fase tão importante da vida.
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