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Brincar na água em segurança

Brincar na água em segurança

Saiba quais são os principais cuidados a ter para brincar na água em segurança e aproveite o verão ao máximo e sem preocupações.

Atualizado a 22/06/2023
4 MINUTOS DE LEITURA
Brincar na água em segurança

Na época de verão, os dias são mais longos e as férias pedem tempo em família, com momentos junto à água, onde a frescura abunda e a diversão acontece. No entanto, os perigos espreitam e, para que possa aproveitar, deve tomar algumas precauções. Os casos de afogamento são notícia todos os anos e as crianças são as principais vítimas. Acontece quando, como e onde menos se espera.

Recomendações para brincar na água em segurança

 

A água só é segura se respeitarmos os seus perigos, pelo que deve ter em consideração as seguintes recomendações:

1. Não deixe uma criança sozinha perto de água (tanques, poços, piscinas, praia, banheira, lagos e albufeira). Redobre o cuidado se a criança é pequena ou tem necessidades especiais.

2. Despeje pequenas piscinas, banheiras, bacias e baldes após a utilização. Uma pequena quantidade de água é suficiente para ocorrer um afogamento.

3. Torne o local mais seguro para a sua criança. Dificulte o acesso a piscinas ou tanques e cubra poços. Os sistemas de vedação são os mais eficazes, mas devem cumprir normas rígidas. Mesmo assim, nenhum sistema de segurança, por si só, garante eficácia total. Mantenha vigilância ativa.

4. Escolha praias e piscinas vigiadas. Porém, não assuma que alguém está a vigiar a sua criança, mantenha-se sempre atento.

5. Cumpra as regras instituídas. As crianças aprendem rapidamente o que veem, não só o que lhes dizem. Seja um exemplo nas suas ações.

6. Use sistemas de flutuação, mesmo com a criança fora de água, pois poderá cair num momento de distração. Ambos os sistemas utilizados devem ser adequados ao peso da criança e obedecer às normas de segurança:

  • Opte por colete salva-vidas em águas turvas, profundas ou agitadas. Estes não devem ser insufláveis.
  • Escolha as braçadeiras em caso de águas paradas, transparentes ou pouco profundas. Utilize-as mesmo quando a criança sabe nadar, pois pode cansar-se. Opte pelas insufláveis, de câmara dupla e cores garridas. Acabe de as encher depois de colocadas no braço da criança, assim não deslizarão.
  • As boias e colchões insufláveis não são sistemas de flutuação seguros, pois facilmente podem virar ou ser arrastados por correntes.

7. Saiba nadar e ensine a sua criança a nadar, mantendo a calma em situação de dificuldade. Conserve, no entanto, vigilância apertada. Às vezes, o excesso de confiança tem o desfecho inverso, caso a criança não conheça as normas de segurança.

8. À medida que a criança for entendendo, ensine-lhe algumas regras de segurança na água e não se esqueça de as cumprir também:

  • Não nadar sem a presença de um adulto capaz
  • Manter-se perto da margem
  • Não mergulhar em zonas proibidas ou das quais desconheça a profundidade da água, pois as lesões poderão ser graves
  • Não correr à volta da água, pois facilmente poderão escorregar e cair
  • Na água, não devem empurrar, saltar nem tentar submergir os outros, pois podem atrapalhar-se
  • Se alguém estiver em dificuldades, ensine a ligar o 112
  • Aprenda Suporte Básico de Vida, pois são gestos que salvam

 

Lembre-se: nenhuma das regras anteriores, utilizada de forma única, é eficaz na prevenção do afogamento. Analise e aplique todo o conjunto.

Não se esqueça de acompanhar todas estas dicas, com aplicação frequente de protetor solar, evitando o sol entre as 11h e as 17h. Salpique generosamente (com diversão) e ingira muita água para hidratar.

Um verão em segurança, só com olhar de confiança!

Hospital de Braga
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