Até três dias sem evacuar, é normal. Se passar sistematicamente um maior período de tempo do que esse, exige uma avaliação. Frequente entre as crianças, a obstipação infantil, geralmente, não passa de uma perturbação passageira.
As possíveis causas
Numa fase inicial, pode estar ligada à mudança do leite materno para o leite de transição ou, mais tarde, com a introdução do bacio. Porém, também pode estar relacionada com uma alimentação pobre em fibras e com um consumo excessivo de produtos lácteos.
Corrigir a alimentação
Uma vez detetada esta condição, há que começar por avaliar os alimentos consumidos e introduzir mudanças. Primeiro, há que dar mais legumes à criança, por exemplo, através da sopa, para além de outros alimentos ricos em fibra. Em caso de necessidade, pode ter de se recorrer a laxantes infantis.
O caso do bacio
Se coincidir com a transição para o bacio, é importante manter disciplina nos hábitos de defecação, adquirindo hábitos intestinais adequados.
Por exemplo, depois das refeições (altura em que os movimentos intestinais são mais frequentes), tratando-se de uma criança mais velha, há que mantê-la entre 5 a 10 minutos sentada no bacio, todos os dias, de forma a garantir a introdução deste hábito.
Os outros problemas
Uma vez percebendo que se trata de obstipação infantil, há que tratar logo o problema. Ignorá-lo pode expor a saúde da criança a um risco elevado.
O intestino tende a dilatar-se, em caso de acumulação de fezes, levando a que estas fiquem mais duras e causando dor na evacuação. Por sua vez, isto levará a criança a retrair-se mais, perpetuando este processo de retenção fecal.
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