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A relação entre alimentação e fertilidade

A relação entre alimentação e fertilidade

A relação entre alimentação e fertilidade pode ser fundamental durante os tratamentos de procriação medicamente assistida. Descubra o papel da alimentação nesta fase tão importante.

Atualizado a 01/10/2024
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A relação entre alimentação e fertilidade

Alimentação e fertilidade têm uma relação maior do que se possa imaginar. Afinal, o tipo de dieta pode ter impacto nos níveis de fertilidade femininos e masculinos, afectando, por exemplo, a qualidade do esperma. No contexto de tratamentos de procriação medicamente assistida, um ajuste na dieta aumenta a probabilidade de sucesso do procedimento.

É, por isso, importante que o casal adapte a sua alimentação, com o acompanhamento de um profissional da área de nutrição, nos 3 a 6 meses que antecedem a gravidez. Esta será a melhor forma de otimizar o processo de fertilidade e da própria gestação.

Como melhorar a fertilidade com a alimentação? 

Com um efeito positivo na reprodução, as vitaminas antioxidantes (A, C, D e E), a vitamina B12, o zinco, o selénio, o cálcio, o folato, o ómega 3 e o iodo devem ser aliados da alimentação e, consequentemente, da fertilidade.

  • As vitaminas A, C e E melhoram o processo de fertilidade, através da redução do stresse oxidativo. Prefira frutas como laranja, kiwi, morango, papaia ou abacate, e escolha vegetais como os de folha verde escura, cenoura, pimento vermelho ou tomate;
  • O consumo de alimentos com bons índices de ácido fólico melhora a probabilidade de engravidar e a qualidade do embrião. Privilegie legumes de folha verde escura, ovo, cereais integrais e leguminosas;
  • O zinco e o selénio têm efeitos positivos na qualidade e mobilidade do esperma. Carne, peixe, flocos de aveia, frutos oleaginosos e sementes são boas fontes destes minerais;
  • A coenzima Q10 ajuda na melhoria da qualidade do esperma. Devem ser ingeridos peixes gordos e cereais integrais;
  • O ómega 3 é importante para a maturação do esperma. Peixes, sementes de linhaça e frutos oleaginosos são alguns exemplos de alimentos ricos em ómega 3;
  • Beba entre 1,5 a 2L de água por dia.

 Atenção ao que deve reduzir ou evitar:

  • Não beba bebidas alcoólicas e reduza a cafeína, ambos apontados como disruptores da fertilidade;
  • Reduza o consumo de gorduras saturadas e trans em alimentos como carnes vermelhas e processadas, óleos e fritos ou produtos pré-confecionados. Também estas gorduras prejudicam a fertilidade;
  • Não beba água de garrafas expostas ao sol ou já antigas;
  • Prefira embalagens de vidro, evitando a exposição a contaminantes presentes em enlatados e embalagens plásticas.

Que outros fatores influenciam a fertilidade?

Além da necessidade de uma relação consciente entre alimentação e fertilidade, é essencial ter atenção a alguns pontos importantes, indicados como fatores responsáveis pela infertilidade:

  • Stresse;
  • Tabaco;
  • Estilo de vida;
  • Peso corporal. A magreza excessiva e a obesidade têm efeitos negativos na fertilidade. Sabia que, em casos de excesso de peso, uma perda de 5% a 10% do peso corporal aumenta a probabilidade de engravidar?

Lembre-se: influenciar positivamente a fertilidade deve começar com o agendamento de uma consulta de nutrição para o casal.

Saiba mais sobre “alimentação no tratamento da infertilidade” no site Lusíadas Saúde.

Hospital Lusíadas
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