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Chucha: mitos e factos

Chucha: mitos e factos

Existem diversas teorias relacionadas com a chucha do bebé. Saiba distinguir entre factos e mitos associados a esta temática.

Atualizado a 10/01/2023
3 MINUTOS DE LEITURA
Chucha: mitos e factos

Dar chucha é mau

Não. Na verdade, pode até ser prejudicial privar o bebé da chupeta. Se este procura o conforto através da chupeta, não lha oferecer irá fazer com que procure outras formas que lhe proporcionem essa mesma sensação, como por exemplo:

  • Chuchar no dedo, língua ou fronha da almofada;
  • Ranger os dentes.

Qualquer uma destas é ainda mais prejudicial do que a chucha. Ou seja, se o bebé identifica a sucção como uma fonte de prazer, a chupeta é simplesmente a forma preferencial de lha proporcionar.

A chucha atrasa a linguagem

Durante o 1º ano de vida pode oferecer-se a chucha, devendo a sua utilização ser diminuída gradualmente até aos 2 anos.

Após o 3º ano, o uso da chucha pode ter efeitos prejudiciais na oclusão dentária. Tal pode levar à deformação da arcada dentária e mordedura cruzada, situações que poderão criar atrasos na linguagem, problemas na mastigação ou na dicção.

Interfere com a amamentação no seio materno

A introdução de chupeta deve ser adiada até à 3ª semana de vida, quando a amamentação estiver bem estabelecida.

Assim, evita a confusão entre o seio materno e o bico da chucha (ainda que haja bebés os consigam distinguir desde logo).

Protege contra o síndrome de morte súbita do lactente

Segundo a Academia Americana de Pediatria, a chucha tem um efeito protetor da morte súbita, uma vez introduzida após a 3ª semana de amamentação e apenas durante o sono.

Cria problemas respiratórios, otites e amigdalites

O uso contínuo da chucha pode levar a uma expiração prolongada. O bebé passa a respirar pela boca, agravando a elevação do palato (céu da boca), diminuindo o espaço aéreo dos seios da face e gerando desvios no septo nasal.

A respiração oral, leva ainda a uma diminuição da produção de saliva, bem como, à migração das bactérias das secreções nasais para o ouvido médio, com risco de otite média aguda, rinites e amigdalites.

Em suma…

É importante analisar os prós e contras da utilização da chucha e decidir, com o pediatra, o melhor para cada criança.

A chucha é, na maioria dos casos, a melhor solução para responder a um reflexo que quase todos os bebés apresentam: a sucção.

Se o bebé rejeitar a chucha, não deve ser forçado a aceitá-la. Há outras formas de o acalmar e confortar:

  • Pegá-lo ao colo;
  • Falar-lhe;
  • Dar-lhe atenção.

Existem chupetas convencionais ou ortodônticas, de silicone ou látex, para cada idade.

Devem ser lavadas com água, esterilizadas a cada 3-5 dias e trocadas a cada mês.

Nos hospitais e clínicas da rede Hospital da Luz encontra médicos especialistas em pediatria, que fazem o acompanhamento da saúde das crianças e jovens.

Consulte o artigo original “Chucha: mitos e factos” no site Hospital da Luz.

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