Com as temperaturas mais elevadas, os mais novos ficam mais expostos a algumas patologias. Por isso, para prevenir as doenças nas crianças, no verão, saiba quais são as mais comuns e o que pode fazer para prevenir ou tratar.
Quais são as doenças nas crianças mais típicas em alturas de calor?
1. Gastroenterites
Com este tipo de vírus mais associado ao verão, é uma das doenças nas crianças mais comum no verão.
Os sintomas são, geralmente, vómitos, náuseas e diarreia, e o tratamento passa pela reidratação oral, assim como um probiótico, para repor a flora intestinal.
A prevenção passa por lavar as mãos das crianças e dos cuidadores, para além de assegurar uma alimentação saudável e variada, evitando alimentos suspeitos de más condições de armazenamento.
2. Insolação
Ocorre quando há uma exposição prolongada ao sol, agravada por uma baixa ingestão de líquidos e consequente desidratação. Os sintomas passam por mal-estar geral, dores de cabeça, náuseas e tonturas. Previne-se com a utilização de protetores solares, evitando o horário de maior exposição ao sol e com adequada hidratação.
3. Alergias, afeções e lesões na pele
São algumas das doenças nas crianças mais comuns no verão.
Alguns exemplos são:
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Sudamina ou dermite pelo calor
Manifesta-se por pintas ou manchas vermelhas, geralmente no tronco e pregas. Apesar de desconfortáveis, normalmente passam com toalhas frescas e evitando cremes espessos.
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Impetigo
É uma infeção bacteriana da pele depois de uma lesão cutânea ligeira, que exige antibiótico. Para evitá-la, há que desinfetar a pele e mãos, em caso de lesão na criança.
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Picadas de insetos
São muito comuns no verão, em particular as picadas de mosquitos. Apenas são preocupantes, em caso de infeção — que se manifesta com a zona à volta da borbulha a começar a ficar vermelha, dura e quente.
Para prevenir, é recomendável utilizar repelentes em situações de maior exposição a picadas de insetos. Pode ser necessário trata com anti-histamínicos orais ou medicação específica local.
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Conjuntivite
Os sintomas são: olhos vermelhos e lacrimejantes, pálpebras inchadas e, por vezes, sensibilidade à luz. Surge normalmente pelo contacto com o cloro, alergénios ou outros constituintes da água do mar e piscinas.
Para tratar, além da limpeza com soro fisiológico, recomenda-se o uso de gotas oftalmológicas especificas.
5. Otite externa / otite do nadador
É uma infeção da pele do canal auditivo externo causada pelo excesso de água nessa zona que, apesar de incomodativa tem um tratamento simples. No geral, apenas implica aplicar gotas locais no ouvido e evitar o contacto com a água durante a recuperação.
Para prevenir, é aconselhável o recurso a soro fisiológico nos olhos ou gotas nos ouvidos após mergulhos no mar e na piscina ou de tampões dentro de água.
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