Os terrores noturnos aparecem a partir dos 18 meses e podem ocorrer até cerca de dois anos da vida da criança. Os casos mais tardios acontecem por volta dos seis anos. Temporários, não são motivo para preocupação, já que se trata de uma fase normal, que não traz grande sofrimento aos mais pequenos.
O que é e quais as origens?
Desconhecem-se as origens, mas sabe-se que se manifestam, geralmente, da mesma maneira: a criança chora, grita e mostra-se assustada, mas continua a dormir. Pode, até, levantar-se da cama, mas não está acordada.
Normalmente, acontecem nas primeiras horas da noite e não ocorrem de forma regular e consistente: uma criança pode ter mais do que um episódio na mesma semana ou passar meses sem repetir o incidente.
Perante um cenário destes, o que podem os pais fazer? Os especialistas aconselham: deve falar-se de forma serena e com alguma tranquilidade com a criança, para que retome o sono sem mais incidentes.
E, apesar de os pais ficarem preocupados, a opinião é consensual: as crianças não têm qualquer recordação destes episódios nem manifestam qualquer sequela.
E os pesadelos?
Contrariamente aos terrores noturnos, os pesadelos acontecem normalmente na segunda metade da noite e podem deixar recordações na criança. Aliás, esta pode manter, já acordada, algum medo relacionado com os episódios que viveu no sonho. Há, por isso, que perceber quando se trata de terrores noturnos e quando se trata de pesadelos, e adaptar a estratégia ao episódio em causa. O importante é assegurar um sono de qualidade a todos: crianças e adultos.
Saiba mais sobre “Como lidar com terrores noturnos?” no site Lusíadas Saúde.