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Como controlar a ansiedade nos pais

Como controlar a ansiedade nos pais

Quando a preocupação é excessiva, há que ter cuidado com as consequências que pode ter na família. Saiba algumas estratégias para controlar a ansiedade nos pais.

Atualizado a 08/01/2024
3 MINUTOS DE LEITURA
Como controlar a ansiedade nos pais

É normal e esperado que os pais se preocupem, mas tudo o que é excessivo é nefasto. Por isso, quando a fronteira entre preocupação e ansiedade é ultrapassada, pode ter consequências negativas graves.

A diferença entre preocupação e ansiedade

A preocupação centra-se em pensamentos relacionados com acontecimentos futuros, mas tem um carácter funcional e importante, desde que seja proporcional à natureza da situação e que pouco afete a qualidade de vida e bem-estar. Por outro lado, a ansiedade pode ser definida como um estado psíquico de apreensão ou de medo, resultante da antecipação de uma possível situação desagradável, que causa uma incapacidade em viver o presente.

Há alguns sinais que permitem evidenciar que se está perante uma situação de ansiedade. Entre os principais, incluem-se:

  • Agitação;
  • Nervosismo;
  • Frustração;
  • Dificuldade na concentração;
  • Irritabilidade;
  • Tensão muscular;
  • Perturbação do sono.

Ansiedade nos pais: o que pode estar na origem

Entre os principais fatores que podem gerar ansiedade, estão:

  • Uma vida agitada;
  • Questões ligadas ao trabalho;
  • Competitividade;
  • Exigências e problemas familiares;

E será que esta contribui também para a ansiedade nos filhos? Fatores biológicos, ambientais e individuais podem estar na origem das perturbações de ansiedade em crianças e adolescentes, mas a vulnerabilidade aumenta quando os fatores familiares se acentuam com pais ansiosos.

No que toca às consequências, se for excessiva pode ser acompanhada de alguns sintomas físicos, que geram uma dificuldade grande em gerir a incerteza própria da vida, incorrendo, muitas vezes, em erros de raciocínio.

Estratégias para lidar com a ansiedade nos pais

  • Assumir que não se consegue controlar os outros nem tudo o que se passa à nossa volta;
  • Viver um momento de cada vez, enfrentando as situações quando elas ocorrerem;
  • Quando as situações acontecem, geri-las da melhor forma possível, tendo em conta as circunstâncias, recursos, as nossas características e as dos outros;
  • Confiar nos outros para também gerir o que estiver ao seu redor;
  • Não devemos controlar tudo o que os nossos filhos fazem, dando-lhes espaço para experimentar e errar, assim como para se aperceberem das suas capacidades.

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Hospital Lusíadas
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