O sal deve estar presente numa alimentação equilibrada, uma vez que o sódio é um nutriente essencial ao organismo. É ele que regula o volume sanguíneo e tem um papel na contração muscular. Ainda assim, tanto nos adultos como nas crianças, o seu consumo deve ser limitado.
Para os adultos, a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda um máximo de 5 gramas por dia. No caso das crianças este limite baixa consideravelmente, sendo até aconselhado que os bebés não consumam alimentos com adição de sal ou sódio.
Aliás, é importante dizer que quanto mais tarde as crianças começarem a comer sal menor é a probabilidade de terem pressão arterial elevada.
Quais os limites de consumo para as crianças?
Dependendo da idade, as crianças devem consumir, no máximo, entre 0,6 e 4,08 gramas de sal por dia:
- Entre 0 e 6 meses: 0,6 g/dia
- Entre 7 e 12 meses: 0,84 g/dia
- Entre 1 e 3 anos: 1,28 g/dia
- Entre 4 e 6 anos: 1,80 g/dia
O que acontece quando se consome muito sal?
O consumo excessivo é um fator de risco de hipertensão arterial e, por consequência, de doenças cardiovasculares como AVC e enfarte do miocárdio. A probabilidade de se ter doenças renais também aumenta.
Reduzir o consumo: um exemplo que começa nos pais
Uma vez que o gosto pelo sal é um hábito que se ganha nos primeiros anos de vida, o papel dos pais é essencial para que o seu consumo seja limitado. Assim, é importante seguir uma dieta equilibrada, rica em fruta e legumes.
Há ainda outras estratégias que pode adotar para levar menos sal para os pratos dos seus filhos:
- Encontrar substitutos: as ervas aromáticas, como o manjericão, a salsa ou os coentros, são uma excelente alternativa, pois dão aroma e sabor à comida.
- Não levar o saleiro para a mesa: além disso, evite molhos como ketchup e maionese.
- Comer menos produtos processados: normalmente, este tipo de alimentos tem um maior teor de sal e sódio.
- Ler os rótulos: só assim pode conhecer os alimentos que as crianças comem. Se for a um restaurante, peça ajuda para perceber quais os pratos com menos sal.
Saiba mais sobre “Sal: porque deve limitar as quantidades que os seus filhos ingerem” no site Lusíadas Saúde.