Na gravidez, é comum haver um maior desejo para a ingestão de doces e alimentos adoçados. Mas, sejam adoçantes naturais ou artificiais, é preciso ter alguma cautela com o seu consumo. Nesta fase, é importante esclarecer dúvidas e conselhos alimentares junto de um médico ou de um nutricionista.
O que são?
Primeiro, importa esclarecer que os adoçantes podem ser naturais ou sintéticos e que são habitualmente utilizados para tornar alimentos e bebidas mais doces, em alternativa ao açúcar.
Embora, na generalidade, os adoçantes tenham poucas calorias, e alguns até mesmo zero calorias, deve-se ter atenção às quantidades ingeridas. Os valores diários indicados variam consoante o tipo de adoçante, sendo que, por cada kg de peso corporal, pode-se ingerir 40 mg de Aspartame, 11 mg de Ciclamato, 5 mg de Sacarina e 15 mg de Sucralose.
Quais são os tipos de adoçantes?
Distinguem-se pelas suas características, ao nível do sabor e capacidade de adoçar, e são divididos em dois tipos: naturais (stevia, sorbitol ou frutose) e artificiais (sacarina, ciclamato, aspartame, sucralose).
- Stevia: é um adoçante natural, proveniente de uma planta da família da margarida e do crisântemo, e é 400 vezes mais doce do que o açúcar.
- Sacarina: foi o primeiro adoçante artificial a ser descoberto, o que aconteceu em 1879. Apesar de adoçar 300 vezes mais do que o açúcar, apresenta um gosto ligeiramente amargo, e não é aproveitado pelo organismo.
- Ciclamato: adoçante artificial, 30 vezes mais doce do que o açúcar, zero calórico e que não é aproveitado pelo organismo.
- Aspartame: é um adoçante artificial, capaz de adoçar 200 vezes mais do que o açúcar. Se for submetido a temperaturas altas, perde parte da capacidade adoçante.
- Sucralose: é, também, um adoçante artificial, e foi descoberto acidentalmente em 1976. Tem o mesmo sabor do açúcar, apesar de adoçar 600 vezes mais que este e não é calórico.
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